Miracleman #2 - Panini
O telefone toca, Liz atende. E a partir daí começa a se desenrolar a história, e varias surpresas (ou não) começam a decorrer. Ao começar pela pessoa que faz a ligação. Johnny Bates o antigo Kid Miracleman e amigo de Mike. Vamos lá, na década de 50 e 60 Johnny Bates, Dicky Dauntless e Micky Moran faziam parte da família Miracleman. Os dois primeiros recebiam os poderes ao pronunciar o nome do nosso herói principal, ao invés de Kimota. Como os fatos mostram na primeira edição, Mike acha que seus dois amigos morreram na explosão da belonave que flutuava a orbita da Terra em 1963, no qual o próprio perdeu a memória após ser atingido no evento.
Porém aparentemente o jovem Johnny sobreviveu ao ocorrido, e além disso se tornou um grande empresário no ramo da computação. Sua companhia tem uma marca respeitada, sua empresa possui filiais em várias partes do mundo. Bates convida o casal para um almoço na sua empresa, para colocar o papo em dia com seu velho companheiro e contar os fatos que se sucederam em sua vida após o fatídico acidente. Hoje em dia, um homem de renome internacional e rico, Johnny diz que já não possuí os poderes de antigamente e conta como foi sua alçada ao sucesso. Mike presta muita atenção no papo desferido pelo agora não mais tão jovem, porém imponente e galã Johnny Bates.
Mike não fica convencido dos relatos contados, e várias hipóteses começam a aflorar em sua mente. "E se Johnny não perdeu realmente os poderes?" , poderia ter se utilizado de seus dons e se aproveitado da 'morte' de seus companheiros para subir na vida, conseguir sucesso?
Talvez sejam só coisas de sua cabeça. Talvez não.
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Assim se inicia o plot trazido nesta edição de Miracleman. Alan Moore faz um trabalho primoroso na caracterização dos personagens, nos diálogos e na narrativa da história. Vamos conhecendo os protagonistas aos poucos e ao mesmo tempo nos identificando com alguns deles. Juntamente com a arte de Gerry Leach, a obra toma contornos cinematográficos. Nada é colocado ali para preencher um espaço vazio, tudo faz sentido, e a colorização dá um toque especial de realismo aos desenhos. Cada movimento, cada fio de cabelo, cada expressão facial é desenhada com primor que prende a atenção do leitor.
Podemos ter um vislumbre do que será o vilão da saga. E que vilão. Cruel, sem escrúpulos, sem piedade, esse sim merece com certeza ser chamado de vilão. Além disso, ele consegue assim mesmo provocar emoções distintas com o público. Faz o temermos realmente pela sua imposição,poder e maldade, mas também nos cativa pela sua coragem, determinação e classe. Você percebe que ali tem muitas coisas mal resolvidas com o tempo, muitos sentimentos reprimidos que farão parte da relevância do caráter do personagem para a trama.
Surge também um novo personagem na saga. Moore logo na segunda parte da revista (Originalmente Warrior #4) já introduz o tema viajem no tempo. No futuro 1985 vemos Miracleman e outro herói misterioso chamado Ferreiro Cósmico (isso mesmo, Ferreiro) tendo que fazer uma viajem ao passado para consertar algo terrível que está acontecendo no presente deles.
Esta parte é desenhada por Steve Dillon, e percebe-se uma queda de qualidade na arte, pelo menos na minha opinião. O realismo se perde um pouco, a anatomia dos desenhos soa meio estranha, mas o colorista é o mesmo então a arte não deve atrapalhar muito a leitura muito menos o desenrolar da trama.
Em resumo uma obra de tremenda qualidade e temos motivos de sobra para sermos felizes de estar sendo publicada na íntegra nos mesmos moldes americanos aqui no Brasil. Vale muito a pena acompanhar esta saga, que só melhora com o andar das edições.
E se você gostou do Review comente, se não gostou também comente e fale os pontos negativos, sua opinião é importante.
Podemos ter um vislumbre do que será o vilão da saga. E que vilão. Cruel, sem escrúpulos, sem piedade, esse sim merece com certeza ser chamado de vilão. Além disso, ele consegue assim mesmo provocar emoções distintas com o público. Faz o temermos realmente pela sua imposição,poder e maldade, mas também nos cativa pela sua coragem, determinação e classe. Você percebe que ali tem muitas coisas mal resolvidas com o tempo, muitos sentimentos reprimidos que farão parte da relevância do caráter do personagem para a trama.
Surge também um novo personagem na saga. Moore logo na segunda parte da revista (Originalmente Warrior #4) já introduz o tema viajem no tempo. No futuro 1985 vemos Miracleman e outro herói misterioso chamado Ferreiro Cósmico (isso mesmo, Ferreiro) tendo que fazer uma viajem ao passado para consertar algo terrível que está acontecendo no presente deles.
Esta parte é desenhada por Steve Dillon, e percebe-se uma queda de qualidade na arte, pelo menos na minha opinião. O realismo se perde um pouco, a anatomia dos desenhos soa meio estranha, mas o colorista é o mesmo então a arte não deve atrapalhar muito a leitura muito menos o desenrolar da trama.
Em resumo uma obra de tremenda qualidade e temos motivos de sobra para sermos felizes de estar sendo publicada na íntegra nos mesmos moldes americanos aqui no Brasil. Vale muito a pena acompanhar esta saga, que só melhora com o andar das edições.
Nota:
9,5/10 (Excelente)
E se você gostou do Review comente, se não gostou também comente e fale os pontos negativos, sua opinião é importante.
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